segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Balanço da Oitava Rodada de Projeto Canastra.


Olá Co-jogadores do público!

Muitas emoções e muitas surpresas no último dia da nossa competição!


Primeiramente os atores-jogadores descartados voltaram ao palco, para poderem intervir vocalmente nas cenas dos atores-jogadores finalistas.... e também para uma tarefa a mais!


No primeiro sorteio da noite, os atores-jogadores finalistas pegaram as seguintes cartas:
Ás - Amanda.

4 - Maria Fernanda (pela quinta vez!).

6 - Estéfano.


E logo em seguida, apresentaram as cenas da corte, sorteadas no final da Sétima Rodada:


J - Maria Fernanda.

Q - Estéfano.

K - Amanda.


Após essa rodada dupla inicial... coube aos sete atores-jogadores descartados (a nossa Canastra) decidir quem seriam os dois últimos atores-jogadores a disputarem entre si o título de Ator-Canastra. Eles deveriam votar para descartar um dos jogadores.


Uma primeira rodada de votação resultou em empate de três votos para Amanda e Maria Fernanda, liberando apenas Estéfano para a finalíssima.


Na segunda rodada de votação, Amanda foi escolhida para a finalíssima, e desse modo, Maria Fernanda foi a oitava descartada do nosso jogo.


Dois atores-jogadores, um sorteio:


Aquele que tirasse a carta Ás deveria realizar todas as cenas ímpares da peça, e aquele que tirasse a carta 6, deveria realizar todas as suas cenas pares.


As cenas ímpares ficaram para o ator-jogador Estéfano Romani, e as pares para Amanda Pareja Del Corso.


No final da primeira partida na nossa peça-jogo, os co-jogadores decidiram e...dentre os dez atores-jogadores,


ESTÉFANO ROMANI foi escolhido o Ator-Canastra!


Só me resta parabenizar a todos, e convidá-los para nossa Segunda Temporada.


As informaçõs se encontram no tópico abaixo, na nossa comunidade e no meu perfil do orkut.

Obrigado pelo ótimo jogo a todos.
Abraços Cordiais.

Diretor-crupiê.

domingo, 30 de agosto de 2009

Segunda Temporada do Projeto Canastra!

Olá caros co-jogadores.
Estamos na reta final da nossa primeira temporada, e já se anuncia a segunda partida do nosso jogo!

Logo mais estreareamos a Segunda Temporada do Projeto Canastra, no Miniteatro.
E muitas novidades aguardam os senhores nessa nova empreitada.

A começar pelo número reduzido de co-jogadores do público - apenas 60 - e pela proximidade dos senhores com os atores-jogadores, que será bem grande.
Digamos que, no Miniteatro (o nome do teatro faz jus a ele), nós teremos um Projeto Canastra de Bolso - como à boca pequena, nós nos referimos a essa segunda temporada!

Novas Disputas pelo Curinga. O retorno do jogo ao seu início: dez atores-jogadores, e cem cenas na mesa. Novos personagens... e é claro, a possibilidade de se jogar um novo - ou o mesmo - jogo, e ter uma nova oportunidade de escolher o ATOR-CANASTRA!

Até lá:

PROJETO CANASTRA - 2ª Temporada.
(Projeto Canastra de Bolso)
De 19/09/09 a 10/11/09.
Sábados às 21:00 horas e domingos ás 19:00 horas.
Miniteatro. Praça Roosevelt, 108.
Ingressos: R$20,00.

Dizendo a frase "Sou co-jogador da primeira temporada do Projeto Canastra e a minha torcida vai para (...)" na bilheteria, os senhores poderão pagar meia entrada.

Abraços Cordiais,
Diretor-crupiê.

Balanço da Sétima Rodada de Projeto Canastra.


Olá caros co-jogadores!

Muitas emoções na nossa seminifinal!

E muitas surpresas também....


De início, não houve a Disputa pelo Curinga... uma vez que havia apenas quatro atores-jogadores em cena, e possibilitar que um deles escolhesse a carta que faria seria demasiadamente determinante para o jogo.


Em vez disso, um novo sorteio que fez com que Amanda e Maria Fernanda constituissem uma dupla, e Estéfano e Francine, outra.


Após o sorteio das cartas, a notícia: para a sétima rodada do Projeto Canastra, cada um deles deveria fazer a carta que foi sorteada para si, e carta sorteada para a sua dupla.


Assim, a primeira rodada de ontem foi a seguinte:


Ás - Estéfano.

4 - Amanda.

6 - Maria Fernanda.

9 - Francine.


E logo em seguida:


Ás - Francine.

4 - Maria Fernanda.

6 - Amanda.

9 - Estéfano.


E após as duas rodadas, os co-jogadores presentes decidiram, e Francine Souza foi descartada, na nossa semifinal.


Assim, os finalistas da nossa primeira temporada (sim, teremos logo mais uma segunda...) são: Amanda, Estéfano, e Maria Fernanda - a corte dos atores-jogadores.


E uma surpresa para eles no final da peça-jogo de ontem: cada um deles sorteou uma carta digna de realeza - três novos textos que nunca foram antes encenados, e desconhecidos deles até então, e que realizarão para a Rodada Final de hoje:


J - Maria Fernanda.

Q - Estéfano.

K - Amanda.


E hoje, finalmente, saberemos.... quem é....
o Ator-Canastra!


Até lá.

Abraços Cordiais.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

“Deixei a disputa cedo demais!”, afirma Tathiana Bott, a 4ª descartada.

Por Leandro Rodrigues

Tathiana Bott é a atriz-jogadora mais experiente de Projeto Canastra. Formou-se em 2000 pelo Teatro Escola Célia Helena e, em 2005, concluiu o curso de Comunicação e Artes do Corpo, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC). Também apontada como a mais versátil e performática, Tathiana atualmente se especializa no Centro de Formação Profissional em Artes Circenses (CEFAC).

Por sete anos, integrou a Cia Elevador de Teatro Panorâmico, com a qual participou de diversos espetáculos, como “A Ilha Desconhecida”, “Peça de Elevador”, “Amor de Improviso” e “A Hora em que Não Sabíamos Nada Uns dos Outros”.

Apesar de ser uma das favoritas pelo público ao título de Ator-Canastra, segundo mostra pesquisa realizada na comunidade do Orkut, foi a quarta eliminada pela platéia. “Sem dúvida, deixei a disputa cedo demais! [...] Mas aprendi a lição, arrisquei demais com a cena 7 (de Paus)”, lamenta sobre o monólogo que mais lhe trouxe insegurança, fazendo a atriz modificá-lo pouco antes da apresentação, dando-lhe a oportunidade de tê-lo ensaiado apenas uma vez. “Como diz o Bernardo (Fonseca), ‘achei digno’ ser eliminada com uma cena que eu sabia que era frágil, e não com uma que eu gostava e me sentia segura”, justifica-se.

Em entrevista, fala de sua atual posição de co-jogadora, na platéia: “entendi que isso não me elimina da peça, apenas continuo atuando-jogando de uma maneira diferente, mas ainda sou parte dela”, mas confessa que observar os “buracos” deixados por ela no palco a entristeceram.

Tathiana diz torcer por dois atores-jogadores, mas se nega a revelar quais são. Logo mais, rasga elogios para Amanda Del Corso, indicando qual seria um deles: “Amandinha [...] você é muito autêntica, verdadeira, expressiva, talentosa, cativante e singular de um jeitinho todo especial”.

Fala ainda sobre a discussão acerca de o Projeto ser ou não uma crítica aos reality shows: “É um projeto muito diferente, inovador e vem chamando muito a atenção [...] Seja qual for a opinião de cada um, acho que é, no mínimo, muito emocionante!”.

Para os fãs da loira, ela entra em cartaz a partir de 05 de setembro no Teatro Shopping Frei Caneca, com o espetáculo infantil “Cocoricó, Uma Aventura no Teatro”, sábados às 16h e domingos às 11h e 16h, e adianta: “Aguardem a segunda temporada de Projeto Canastra, loguinho, loguinho... (risos). Muitas emoções, vamos embaralhar as cartas novamente!”.

Confira a entrevista com Tathiana Bott na íntegra:


Leandro Rodrigues: Na apresentação do dia 16, o Diretor-crupiê propôs ao público que, caso todas as cédulas fossem entregues em branco, nenhum ator-jogador seria eliminado. Ao final, você foi eleita para abandonar o espetáculo. Tendo em vista que parte da platéia deixou de votar, você acredita que foi prejudicada pela proposta?

Tathiana Bott: Acredito que sim. O público ficou bem confuso e sem dúvida nos deixou alarmados! Eu fiquei com esperança, pois estava com medo da votação, já que minha cena tinha sido uma das mais frágeis da noite. Também acho que a vontade de salvar todos não faltou, mas defender o ator-jogador favorito foi maior. Duas amigas minhas estavam na platéia e uma delas entregou a cédula em branco! São coisas do jogo.

LR: Aparentemente, o anúncio de sua eliminação foi o mais tenso, tanto para o público quanto para o elenco. Durante a semana, diversos espectadores manifestaram-se insatisfeitos e comovidos com a sua saída. A que se deve tudo isso? Você esperava por essas reações?

TB: Avalio que as minhas cenas nos dias anteriores foram boas, pois o público respondeu positivamente a todas elas. E, particularmente, também fiquei contente com o resultado, além de ter recebido elogios dos amigos e de outros atores do Canastra. Mas não esperava por essas reações. Fiquei muito feliz e confesso que foi o que me deixou menos chateada por ter sido descartada. Como diz o Bernardo, “achei digno” ser eliminada com uma cena que eu sabia que era frágil, e não com uma que eu gostava e me sentia segura.

LR: Suas cenas chamaram a atenção pela criatividade das composições. Seu monólogo para o texto Ás de Espadas, apresentado na véspera de sua eliminação (sábado, 15), foi um dos preferidos e mais comentados pela platéia. Podemos arriscar que você deixou a disputa cedo demais? O que você ainda tinha para mostrar ao público?

TB: Sem dúvida, deixei a disputa cedo demais! Eu ainda tinha cenas que eu queria muito apresentar, cenas com linguagens diferentes: divertidas, sem noção, sérias, poéticas... Mas aprendi a lição, arrisquei demais com a cena 7 (de Paus). Acho até que começou bem, mas depois fui me perdendo e ela escapou por minhas mãos (risos). No fundo, eu achava que jamais a sortearia. O jogo me mostrou que não basta ter talento, ser divertido, ter uma idéia boa, tem que ter sorte também.

LR: Em entrevista, a atriz-jogadora Jhennifer Peguin disse que, para vencer a disputa, “não adianta só ter talento, tem que ter torcida”. Você compartilha dessa idéia?

TB: No começo da disputa, quando éramos muitos, acredito que não, pois a torcida ficava diluída no todo. Mas depois, a cada espetáculo, começou a fazer mais diferença. Hoje acho que ela pode ser mais uma variável fundamental para vencer o jogo.

LR: Como foi para você a apresentação do dia 22 (sábado), a primeira vez em que você participou do espetáculo em outro ângulo, o de co-jogadora da platéia? Você votou ou anulou?

TB: Durante a semana refleti muito e cheguei à conclusão de que realmente são muitas as variáveis que definem o jogo, como em qualquer outro - quais as cartas do dia, os jogadores oponentes, suas estratégias, blefes etc – assim, esperava não ficar muito incomodada por não estar mais nele, e não fiquei mesmo. A princípio, ficar do lado de fora do teatro recebendo o público foi um pouco chato, mas depois entendi que isso não me elimina da peça, apenas continuo atuando-jogando de uma maneira diferente, mas ainda sou parte dela. Por isso me dei o direito de votar. Apenas fiquei observando todos os buracos que deixei: meu camarim vazio no palco, as fotos das cenas, marcações, a formação da palavra "canastra", e isso sim foi triste. Mas me diverti muito assistindo.

LR: Como é participar de Projeto Canastra, e o que ele representa em sua opinião?

TB: É uma loucura, um aprendizado constante, um treinamento para os nervos, uma ousadia e, sobretudo, uma diversão, quando entendemos que o que mais vale é estar lá, nos ajudar, torcer, vivenciar tudo intensamente e deixar o resto com a platéia. É um projeto muito diferente, inovador e vem chamando muito a atenção. Pode ser considerado uma crítica aos reality shows ou apenas uma apropriação e adaptação da idéia dela para os palcos. Seja qual for a opinião de cada um, acho que o projeto é, no mínimo, muito emocionante!

LR: O que você evitaria ou mudaria em sua participação e qual conselho ou dica você dá aos atores-jogadores ainda na disputa?

TB: Brincaria menos com a sorte! Teria todas as cenas bem ensaiadas, seguras e me agradando. Acho que isso muda muito a nossa maneira de entrar no palco e de lidar com a reação da platéia ou com possíveis erros, esquecimentos, intuições novas etc, assim a gente pode brincar mais. A dica: banquem suas cenas sempre! Pensem que a idéia é de vocês e que ela é boa!

LR: Qual ator-jogador é seu favorito ao título de Ator-Canastra e qual dos eliminados você gostaria que tivesse permanecido do jogo?

TB: Não tenho um favorito, mas torço por dois deles. Prefiro não dizer quais são, já que estamos muito perto da final. Quanto aos eliminados, acho que todos mereciam ficar mais, principalmente Camilo, Jhennifer e Rafael, pois é muito ruim ensaiar para se mostrar tão pouco. Mas me identifico com o Pira (Rafael Souza), que assim como eu, acredito que brincou com a sorte e foi eliminado cedo demais.

LR: Deixe uma mensagem para alguém em especial, e outra para o público.
TB: Nossa, gostaria de deixar um recadinho para cada um dos envolvidos no projeto, pois são todos muito especiais. Beijos em todos, vocês são preciosos! Mas tudo bem, vou me limitar a deixar um beijo em especial para a Amandinha (Amanda Del Corso), e dizer: você é muito autêntica, verdadeira, expressiva, talentosa, cativante e singular de um jeitinho todo especial. Arrase, boa sorte!

domingo, 23 de agosto de 2009

Balanço da Sexta Rodada de Projeto Canastra.


Olá co-jogadores.


Estamos na reta final de nossa jogatina....!


A nossa sexta rodada-apresentação começou com uma notícia bombástica: trocar ou não trocar todos os atores-jogadores descartados pelos atores-jogadores que estavam no jogo? Esta foi a proposição para os co-jogadores do público.


Como era de se esperar - afinal, a platéia é constiutida em grande parte pelos familiares e amigos dos atores-jogadores que continuam na disputa - os co-jogadores decidiram manter os atores-jogadores que estavam na competição.


Na disputa pelo curinga, tendo a torcida que menos se manifestou a seu favor, o curinga foi entregue à Francine, que o trocou pela carta 4 de copas, para o alívio de Maria Fernanda. Aliás, essa foi a última disputa pelo curinga do nosso jogo.


O restante do jogo foi o seguinte:


Ás - Estéfano.

2 - Bernardo.

4 - Francine.

6 - Maria Fernanda.

9 - Amanda.


Terminado o jogo, os co-jogadores decidiram descartar o grand intelectual a priori, Bernardo Fonseca, que é o nosso sexto ator-jogador descartado.


Muitas surpresas aguardam os quatro atores-jogadores que continuam na disputa pelo título de Ator Canastra nas duas últimas rodadas do nosso jogo...

Até semana que vem,

Abraços Cordiais.
Diretor-crupiê.

sábado, 22 de agosto de 2009

Balanço da quinta rodada de Projeto Canastra.


Olá co-jogadores.


Estou aqui novamente para lhes informar sobre a rodada de hoje de Projeto Canastra.

Começamos com apenas seis atores-jogadores no palco... e como sempre, terminamos com um a menos!


Hoje nosso jogo girou em torno do tema "inteligência", e isso começou desde a Disputa pelo Curinga, que foi nada mais nada menos do que um Quiz sobre o processo de Projeto Canastra.


Amanda Pareja del Corso foi a mais sagaz, conseguindo o curinga, e trocando-o pela carta seis de paus.


O restante do jogo foi o seguinte:


Ás - Bernardo.

2 - Estéfano.

3 - Luiz Gustavo.

4 - Maria Fernada (pela terceira vez)

6 - Amanda.

9 - Francine.


Após o jogo, muitas perguntas aos atores-jogadores sobre temas de relativa importânica geral.


O resultado da votação mostrou que os co-jogadores do público decidiram descartar Luiz Gustavo Toloza, o menino-homem, que deixa a nossa competição na sua quinta rodada.


Ainda restam cinco atores-jogadores na disputa pelo título de Ator-Canastra....


Qual deles será privado de seu sonho de conquistar esse título, amanhã à noite?


Até lá,

Abraços Cordiais.




Ah, sim, e me enviem suas perguntas aos atores-jogadores até o meio-dia de amnhã, no emaildocanastra@gmail.com


Abraços Cordiais.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

“Passei a ser uma ‘válvula de escape’ para alguns atores”, desabafa Jhennifer Peguin, a 3ª eliminada.

Por Leandro Rodrigues

Dos dez atores-jogadores de Projeto Canastra, Jhennifer Peguin é a caçula, com apenas 15 anos. Iniciou-se como modelo, mas logo passou das passarelas aos palcos, freqüentando cursos de dança e teatro. Natural à sua idade, anseia por concluir o ensino médio e passar no vestibular.

Foi a última atriz-jogadora a entrar no processo, substituindo Julia Novaes um mês antes da estréia. “Não tive férias, ensaiava quatro vezes por semana”, explica a atriz sobre como conseguiu criar dez monólogos em tão pouco tempo. Mesmo com o auxilio de Julia e do diretor Diogo Spinelli, Jhennifer contou com um reforço extra: “Estava em choque, então pedi ajuda a minha mãe, que tem idéias ‘mega viajadas’”, revela em entrevista.

Jhennifer também foi quem deu início à competição pelo título de Ator-Canastra, sendo a primeira a se apresentar na noite de estréia, devido ao sorteio das cenas. “Foi um pouco tenso [...] mas quando entrei em cena, só tinha o objetivo de fazer o meu melhor e não ser eliminada”, relata a atriz.

Coincidentemente, antes do anúncio de sua eliminação (sábado, 15), o público assistiu a um vídeo gravado durantes os ensaios, em que a atriz-jogadora Tathiana Bott dizia apostar em Jhennifer como a primeira a ser descartada. Comentando o caso, a jovem atriz diz ter sido uma “válvula de escape” para alguns atores do elenco, que a apontavam como o alvo fácil da platéia por não quererem se comprometer com o resto do grupo. “Acho que surpreendi algumas pessoas pelo que mostrei no palco”, finaliza o assunto.

Agora, como co-jogadora do público, Jhennifer adverte aos atores-jogadores ainda na disputa que “não adianta só ter talento, tem que ter torcida!”. Livre das arapucas do Diretor-crupiê, não se intimida e encerra a entrevista ameaçando o mentor: “Crupiê, sua hora chegará!”.

Confira a seguir entrevista na íntegra com Jhennifer Peguin, e acompanhe o blog para saber o que diz Tathiana Bott, a quarta atriz-jogadora eliminada pela platéia em Projeto Canastra.


Leandro Rodrigues: Na noite de estréia, você apresentou a cena Ás de Espadas, a primeira na seqüência das dez que compõem a peça-jogo. Como foi ser a primeira “canastra” a encarar o palco e a platéia?

Jhennifer Peguin: Foi um pouco tenso, mas acho que era pelo fato de ter sido a estréia. Mas quando entrei em cena, só tinha o objetivo de fazer o meu melhor e não ser eliminada.

LR: Quando a atriz Júlia Novaes desistiu do processo, você foi convidada para substituí-la faltando apenas um mês para a estréia. Na época, os demais atores-jogadores já preparavam as cenas há quatro meses. Como foi ter criado e ensaiado dez monólogos em tão pouco tempo? E em algum momento você sentiu-se em desvantagem?

JP: Senti-me um pouco bloqueada, não tinha idéia de como faria minhas cenas, estava em choque. Então pedi ajuda a minha mãe, que tem idéias ‘mega viajadas’, a Julia e o Diogo (Spinelli) também me ajudaram muito, e não tive férias, ensaiava quatro vezes por semana. Não me senti em desvantagem, eu nem pensei nisso, não tive tempo, e achei que fiz minhas cenas no tempo certo, fiquei um pouco louca com os textos, mas consegui decorá-los.

LR: Antes do anúncio de sua eliminação, assistimos a um vídeo no qual a atriz Tathiana Bott aposta em você como a primeira a ser descartada, justamente por ter sido a última a entrar no processo. Você desconfia que esse sentimento era geral entre o elenco?

JP: Isso poderia acontecer, sim. Na verdade, eu passei a ser uma "válvula de escape" para alguns atores. Como eles não me conheciam, não se comprometeriam com o grupo dizendo que eu seria a primeira a sair. Incomodou-me um pouco, quando percebi que não seria assim só no começo, e ainda sinto isso. Acho que surpreendi algumas pessoas pelo que mostrei no palco.

LR: Repetindo a cena Ás de Espadas no segundo dia de apresentação, você pôde apresentar apenas dois monólogos. Se tivesse a oportunidade, qual cena ainda gostaria de fazer e por quê? O que o público perdeu com a sua eliminação?

JP: Gostaria de ter apresentado a cena 4 (de Copas), porque era uma cena simples e diferente pra mim, onde eu usava objetos não habituais do meu dia-a-dia. O público perdeu a chance de ver o que consegui fazer em apenas um mês, deixando de analisar a minha capacidade no palco.

LR: Agora, já tendo assistido ao espetáculo da platéia, qual conselho você dá aos atores-jogadores restantes?

JP: Não adianta só ter talento, tem que ter torcida!

LR: Você concorda com as eliminações realizadas pelo público até o momento (Camilo Schaden, Rafael Souza e Tathiana Bott), incluindo a sua? E qual seu preferido ao título de Ator-Canastra?

JP: Não concordo. Meu preferido é o Estéfano Romani, mas é bom ele decorar melhor os textos.

LR: Para você, o que representa o Projeto Canastra?

JP: Uma grande experiência de autoconhecimento, tanto profissional como pessoal.

LR: Escolha alguém especial e deixe uma mensagem. Deixe outra para o público.

JP: Crupiê, sua hora chegará! E para o público: continuem prestigiando o Projeto Canastra e votem com consciência.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Programa Esquina da Cultura recebe elenco de Projeto Canastra, ao vivo, neste sábado (22)

O programa Esquina da Cultura, da JustTV, recebe neste sábado (22) o elenco de “Projeto Canastra – peça-jogo”, espetáculo no qual o público vota e elege um ator para ser eliminado a cada apresentação, em cartaz no Teatro CAC-ECA-USP até 30 de agosto. O programa vai ao ar a partir das 15h, ao vivo, no site www.justtv.com.br.

A cantora e radialista Marta Corrêa, apresentadora do programa Esquina da Cultura, recebe para um bate-papo Amanda Del Corso, Luiz Gustavo Toloza e Maria Fernanda Batalha, três dos seis atores-jogadores ainda em disputa pela aprovação do público e pelo título de Ator-Canastra. Thatiana Bott, descartada pela platéia na última apresentação (domingo, 16), também estará presente.

O diretor Diogo Spinelli acompanha os representantes do elenco e fala sobre a concepção e direção do projeto, o sucesso de público e a tarefa de conduzir a peça-jogo no papel do algoz Diretor-crupiê.

O programa Esquina da Cultura é um espaço para a divulgação da cultura brasileira em suas mais variadas formas, mas principalmente às produções independentes de qualidade. É transmitido ao vivo pela web TV JustTV, sempre aos sábados, das 15h às 16h20.

“Projeto Canastra – peça-jogo” está em cartaz até 30 de agosto na sala Alfredo Mesquita do Teatro Laboratório CAC-ECA-USP (Av. Professor Luciano Gualberto, Travessa J, nº 215, Cidade Universitária – São Paulo), aos sábados às 21h e aos domingos às 20h30. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Convocação do Diretor-crupiê!

Caros co-jogadores, necessito da ajuda de vocês.

Por favor, me enviem ainda essa semana perguntas destinadas aos atores-jogadores em específico que ainda continuam no jogo para o e-mail emaildocanastra@gmail.com .

A contribuição de vocês será de extrema importância, como sempre, para o desenrolar do nosso jogo.

Abraços cordiais,

Diretor-crupiê.

domingo, 16 de agosto de 2009

Balanço da Quarta Rodada de Projeto Canastra.


Olá caros co-jogadores.


Cá estou eu, para mais um balanço...


Hoje sem dúvida tivemos uma tensa apresentação. Será que a cada dia a tensão só tende a aumentar?


Hoje pude também demonstrar um pouco mais da minha bondade, e me deparar com a falta dela por parte dos co-jogadores de hoje - o que na verdade, estava completamente previsto nos meus planos.


A disputa pelo curinga foi nada mais nada menos do que uma simples adaptação de vivo ou morto, e nessa brincadeira, quem sobreviveu foi Bernardo, que resolveu dar para si próprio a cena seis de paus.


O restante do jogo foi o seguinte:

Ás - Francine.

2 - Luiz Gustavo.

3 - Estéfano.

4 - Maria Fernanda.

6 - Bernardo.

7 - Tathiana.

9 - Amanda.


Na hora da votação, uma proposta: se todas as cédulas fossem entregues em branco, nenhum ator-jogador seria eliminado.

Doce ilusão.


Os co-jogadores do público votaram normalmente, e como resultado, Tathiana e a cena 7 foram descartadas.


Ultrapassamos a metade do jogo, e restam ainda seis atores-jogadores na disputa.


Até sábado que vem,

Abraços Cordiais.

Balanço da terceira rodada de Projeto Canastra.


Olá caros e destemidos co-jogadores.


Cá estou eu para lhes informar o balanço da terceira rodada do Projeto Canastra, que ocorreu ontem, dia 15/08, na sala Alfredo Mesquita do Depto. de Artes Cênicas da USP.


Começamos nós a terceira rodada do nosso jogo com já apenas oito atores-jogadores em cena. Após uma disputa pelo curinga em dupla que nos fez relembrar as tardes dominicais, os atores-jogadores da dupla vencedora, Tathiana e Luiz Gustavo, tiveram que escolher a cena um do outro. Tathiana escolheu a cena 2 para Luiz Gustavo, e este escolheu a cena Ás para o desespero de Tathiana.


Com o sorteio da voluptuosa Canastrete, o seguinte jogo foi jogado, com repetição de três cenas já vistas anteriormente:


Ás - Tathiana.
2 - Luiz Gustavo.
3 - Francine.
4 - Amanda (pela segunda vez).
6 - Estéfano (pela segunda vez).
7- Bernardo (pela segunda vez).
9 - Maria Fernanda.
10 - Jhennifer.


Após a cena, uma conversa animada com os participantes sobre beleza e carisma.


E depois de contados os votos, mais uma decisão do coletivo de co-jogadores do público:

Jhennifer Peguim e a cena 10 foram descartadas.

Perdemos assim a primeira de nossas damas, e também, a última das nossas cenas.


Qual ator-jogador e cena serão descartados hoje?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

“Considerava a interpretação minha maior aliada”, diz Rafael Souza, o segundo ator descartado.

Por Leandro Rodrigues

Rafael Souza é natural de Piracicaba, interior de São Paulo. Aos 8 anos de idade, já ingressava no teatro infantil, no qual permaneceu até os 16 anos, quando integrou uma companhia de teatro amador. Aos 19, mudou-se para a capital, onde ainda cursa artes cênicas na Universidade de São Paulo (USP) e participa de vários outros projetos.

O segundo ator-jogador descartado de Projeto Canastra é otimista, encarando a decisão do público como um aprendizado: “acho muito produtiva uma eliminação rápida, pois só assim posso identificar os erros cometidos”, e diz que, se pudesse prever a sentença, daria menos chance ao azar.

Acredita que a sua insegurança na apresentação de estréia foi o que culminou com a sua saída da peça-jogo, e que, com a escolha, o público deixou de assistir cenas com maior qualidade de interpretação: “considerava a interpretação minha maior aliada, diferentemente de outros atores-jogadores, que possuem como ponto forte a personalidade, as idéias para as cenas etc”, acrescenta.

Ao título de Ator-Canastra, Rafael aposta suas fichas em Maria Fernanda Batalha, mesmo torcendo por outra pessoa, o que mantém em sigilo.

Para quem ainda deseja acompanhar Rafael Souza em cena, o ator está em cartaz com o espetáculo “DNA”, no Teatro Cultura Inglesa (mais informações em http://www.culturainglesasp.com.br/agenda/content/uolithejup.mmp). Rafael também estará neste sábado no Teatro Laboratório CAC-ECA-USP, não mais dividindo o palco com o elenco do Projeto Canastra, mas na portaria, recebendo os ingressos do público.

Neste final de semana, a platéia decide o destino de mais dois atores-jogadores. Projeto Canastra está em cartaz até 30 de agosto, aos sábados às 21h e aos domingos às 20h30, no Teatro Laboratório CAC-ECA-USP, da Universidade de São Paulo (Av. Professor Luciano Gualberto, Travessa J, nº 215, Cidade Universitária – São Paulo). A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência.

Confira a entrevista de Rafael Souza na íntegra:


Leandro Rodrigues: Tanto você, quanto o Camilo Schaden, apresentaram cenas dramáticas e foram os primeiros atores-jogadores descartados pelo público. Pode-se afirmar que há uma preferência do espectador por cenas cômicas?

Rafael Souza: Sim. Acredito que o formato espetacular da peça-jogo e o público que a tem freqüentado tendenciam à preferência de cenas cômicas. Uma cena dramática necessita de uma atmosfera e um desenvolvimento, que podem não ser efetivados pela curta duração de cada uma delas ou até mesmo pela descontração que acompanha o jogo, principalmente na figura da Canastrete (Raquel Morales). Mas acredito que não é apenas o fato de termos sido eliminados com cenas dramáticas o que temos em comum: tanto a cena do Camilo (8 de Copas), quanto as duas cenas que pude apresentar no jogo (2 de Paus e 5 de Espadas) tinham o foco na palavra, no "se dizer" o texto, o que pode ter gerado o desgosto do público.

LR: Sua “persona” é a do popstar, cheio de gestos, com pinta de galã. Uma das características de suas encenações é uma pequena introdução na qual você explica como concebeu a cena. Na platéia, há quem não simpatizou com o seu estilo. Se fosse possível prever a sua eliminação, você teria alterado alguma coisa em sua participação em Projeto Canastra?

RS: Claro! Inclusive acho muito produtiva uma eliminação rápida, pois só assim posso identificar os erros cometidos nas escolhas feitas no processo e durante o próprio jogo. Um deles é a introdução, que me destacava dos outros atores-jogadores e criava expectativas para a cena a ser realizada, que poderiam não ser correspondidas. Também teria construído algumas cenas de maneira diferente, não necessariamente cômicas, mas com menos margem de fragilidade, dando menos chance para o azar, que me pegou em cheio nos sorteios das cenas.

LR: Na segunda apresentação, com a cena 5 de Espadas, você assumiu um interlocutor feminino com tom dramático, como já falamos. Mesmo muito emocionada, a platéia o descartou. Em sua opinião, há rejeição do público quando um homem interpreta uma mulher, que não seja de uma forma caricata?

RS: Atribuindo à minha eliminação apenas esta apresentação, diria que sim, tendo em vista que minha cena 5 de Espadas foi uma das poucas dramáticas que conseguiu atingir parte da platéia. Mas acho que a estréia foi o que mais influenciou meu descarte, pois foi totalmente equivocada. Tive o azar de sortear minha cena mais fraca e me deixei abalar por isso, mostrando-me totalmente desconfiante, quase em tom de desculpa, pelo que estava apresentando. Mesmo tirando essas variantes, suspeito que a parte do público mais acostumada à linguagem televisiva tenha essa rejeição.

LR: O que você gostaria de ter apresentado e, com a sua eliminação, o que o público perdeu?

RS: Gostaria de ter apresentado diversas cenas, em especial a cena 6 (de Paus), minha cena mais marcante no jogo. Com minha eliminação o público perdeu muitas cenas cômicas, por exemplo, a 7 (de Paus), com uma qualidade de interpretação maior do que várias que vem sendo apresentadas, já que considerava a interpretação minha maior aliada, diferentemente de outros atores-jogadores, que possuem como ponto forte a personalidade, as idéias para as cenas etc.

LR: Qual conselho você deixa aos atores-jogadores restantes?

RS: Não se levem a sério. E agora, que não estou mais nas disputas pelo curinga, vão com fé!

LR: Quais os atores-jogadores com maiores chances de serem eleitos como Ator-Canastra? Você possui algum preferido?

RS: É muito delicado tratar desse assunto, pois começamos a sacar quais são as verdadeiras "leis" do público, neste primeiro fim de semana. Acredito que, atualmente, os atores com menos risco de eliminação são Luís Gustavo, Maria Fernanda, Francine e Estéfano. O jogador que mais preenche as qualidades para se tornar o Ator-Canastra é a Maria Fernanda, mas minha torcida não polpa apegos emocionais e é pra outra pessoa.

LR: No geral, O que representa o Projeto Canastra para você?

RS: Antes, representava uma montagem arriscada, inovadora e com um processo de autodisciplina bastante difícil, me vendo sozinho na montagem de dez monólogos. Hoje, representa o maior processo de reconhecimento pelo qual já passei, no qual pude identificar tanto pontos positivos quanto negativos da minha personalidade e da minha criação.

LR: Deixe uma mensagem para alguém em especial e outra para o público.
RS: Para alguém especial: obrigado por toda a preocupação comigo em relação ao Projeto Canastra, em todos os momentos, da próxima vez tentarei dar muita mais importância ao que você me diz e me cobra! Ao público: Por incrível que pareça, obrigado! O descarte tornou o projeto muito mais enriquecedor. E continuem acompanhando para descartar o próximo!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

“É péssimo não poder entrar em cena”, diz Camilo Schaden, o eliminado da estréia.

Por Leandro Rodrigues

“Um ator jovem, com pouca experiência e bastante estudo”, é assim que se autodefine Camilo Schaden, ator-jogador escolhido pelo público a ser descartado de Projeto Canastra, na noite de estréia (sábado, 08).

Camilo estudou teatro em Berlin (Alemanha), fez o curso de artes cênicas da Universidade de São Paulo (USP) e atualmente se especializa na Escola de Arte Dramática (EAD), também da USP.

Em entrevista, lamenta sua eliminação: “É péssimo não poder entrar em cena [...] Ver o espetáculo de longe e sentir que pertence a ele”, e diz que o público deixou de conhecer seu lado mais divertido. Questionado sobre qual é seu ator-jogador favorito ao título de Ator-Canastra, diz que “ganha quem conseguir conquistar o público específico de cada noite”, e pede para que os espectadores divirtam-se com consciência.

Além de Um Coletivo de Artistas Europeus, o ator trabalha com diversos outros grupos teatrais, como o Babado de Chita, Teatro de AutoAjuda e Cia Auto-Retrato, com quem estréia ainda neste ano a peça “O Ruído Branco da Palavra Noite”.

Abaixo, confira a entrevista com Camilo Schaden na íntegra. Amanhã (14), é a vez do segundo ator-jogador descartado, Rafael Souza, falar sobre sua atuação e eliminação em Projeto Canastra.


Leandro Rodrigues: Em sua opinião, por qual motivo a platéia o escolheu para ser o primeiro ator-jogador a ser descartado de Projeto Canastra?

Camilo Schaden: A platéia da estréia estava muito eufórica, e as cenas mais divertidas tiveram mais apelo, é natural. A cena sorteada para mim era a mais indigesta e sisuda, requeria outro estado dos espectadores. E eu não tive meios para transformá-la na hora em algo que comunicasse mais.

LR: Qual a sensação que lhe trouxe a eliminação? E como é assistir ao espetáculo, agora, por outro ângulo, na platéia?

CS: A sensação de ser eliminado é muito ruim, apesar de haver uma explicação completamente lógica. É estranho comunicar às pessoas que querem ir te assistir que você não estará em cena. É péssimo não poder entrar em cena com atores queridos, com os quais você passou meses em processo de criação. Ver o espetáculo de longe e sentir que pertence a ele.

LR: Com a sua eliminação, o que o público perdeu ou deixou de conhecer?

CS: Ao excluir uma de suas partes, o público perdeu um grupo com uma unidade. E deixou de conhecer meu olhar sobre os outros textos, e meu lado mais divertido também.

LR: No momento em que sua eliminação foi anunciada, houve grande comoção por parte da platéia e, dela, também partiu uma intenção de acolhimento. Você acha que, ao reagir dessa forma, o público se exime da responsabilidade de tê-lo excluído?

CS: Considerando que havia outros nove jogadores, há uma probabilidade de a somatória das pessoas que votaram nos outros ser maior ou igual ao número de pessoas que me excluiu. Então da parte dessas pessoas imagino que fosse uma espécie de protesto, talvez não quisessem que eu abandonasse o jogo. Os que votaram em mim, se me aplaudiram, ou buscaram se eximir, ou tentaram ser educados... não posso dizer com certeza, é minha primeira experiência desse tipo.

LR: Agora, como espectador “co-jogador”, qual dica ou conselho você deixa aos atores-jogadores restantes?

CS: Sentir a platéia, aprender com as cenas dos outros, cuidar da voz... e relaxar, já que é difícil dizer precisamente o que significa ser eliminado.

LR: Você possui algum ator-jogador preferido ao título de Ator-Canastra e, de acordo com suas observações, quais possuem maior chance vencer a disputa?

CS: Brinco de dizer que torço para Maria Fernanda Batalha, porque ela é meu par correspondente no elenco, mas na realidade não tenho favorito. Acho que são atores muito diferentes com encantos particulares, e imagino que ganha quem conseguir conquistar o público específico de cada noite.

LR: O que representa o Projeto Canastra para você, como um todo?

CS: Um processo de autoconhecimento muito profundo do ponto de vista do trabalho do ator, uma experiência performativa com alto potencial crítico e com apelo comercial ao mesmo tempo e um encontro divertidíssimo com pessoas incríveis.

LR: Escolha alguém em especial e deixe uma mensagem. Deixe outra para o público.

CS: Amanda (Del Corso), você arrasa. Avisa pras pessoas que elas todas arrasam. Senhores espectadores, divirtam-se com consciência.

Com a casa lotada, público elimina os dois primeiros atores de Projeto Canastra.

Por Leandro Rodrigues

A sala Alfredo Mesquita, do Teatro CAC-ECA-USP, ficou pequena para receber o público de “Projeto Canastra - peça-jogo”, em suas apresentações de estréia. Camilo Shaden e Rafael Souza foram os primeiros atores-jogadores eliminados do espetáculo, que leva o reality show para o palco. Restam ainda oito que competem pela aprovação da platéia e pelo título de Ator-Canastra, neste próximo final de semana.

Na noite de estréia, sábado (8), uma hora e meia antes do inicio da apresentação já se formava a fila do lado de fora do teatro, para a retirada dos ingressos. Às 20h30, o hall do teatro foi liberado, onde a Canastrete (Raquel Morales) oferecia um microfone ao público para demonstrações de torcida aos atores-jogadores confinados.

Abertas as portas da sala, o público que entrava recebia as cédulas de votação e era recepcionado pelo elenco de dez atores. O Diretor-crupiê (Diogo Spinelli), que conduz o reality, interagia explicando as regras e apresentando cada ator-jogador. “Não sejam burros, votem no ator que vocês querem eliminar, e não no que vocês querem manter na peça. Ajudem-nos a melhorar nosso espetáculo”, dizia o austero diretor à platéia, que aderiu à brincadeira.

Em quase duas horas de peça, os atores-jogadores competiram pela cena curinga e apresentaram seus monólogos de gêneros variados. Ao final, com uma diferença de três votos, o ator Camilo Shaden foi descartado, tendo que abandonar o palco e causando comoção no mesmo público que o eliminou.

No domingo (9), segundo dia de apresentação, repetiu-se o sucesso de público. Shaden, ao invés do palco, estava na portaria do teatro, recolhendo os ingressos. Dessa vez, nove atores-jogadores disputaram a aprovação dos espectadores. Com a exceção da atriz Jhennifer Peguim, que apresentou a mesma cena de sábado, os demais interpretaram cenas diferentes, escolhidas pelo sorteio. A sentença do dia foi para Rafael Souza, o popstar da trupe, que foi eleito para deixar o espetáculo.

A competição pelo título de Ator-Canastra continua neste final de semana e segue até o dia 30 de agosto, quando os três atores-jogadores restantes disputam a Rodada Final.

Com textos de Catarina São Martinho e direção de Diogo Spinelli, Um Coletivo de Artistas Europeus apresenta “Projeto Canastra – peça-jogo”, em cartaz na sala Alfredo Mesquita do Teatro Laboratório CAC-ECA-USP, da Universidade de São Paulo (Av. Professor Luciano Gualberto, Travessa J, nº 215, Cidade Universitária – São Paulo), aos sábados às 21h e aos domingos às 20h30. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência.

domingo, 9 de agosto de 2009

Balanço da 2ª rodada de Projeto Canastra.


Olá queridos co-jogadores.

Lá vamos nós ao nosso balanço diário sobre os acontecimentos de cada rodada do Projeto Canastra.

Hoje iniciamos nossa rodada já sem a presença de Camilo Schaden, e da Carta Oito - devo dizer que com isso, vocês, co-jogadores, perderam a possibilidade de ver um quase nu em cena (numa das cenas de Camilo) e um nu parcialmente total (numa das cenas da cena Oito).

É a vida, não é mesmo?

A disputa pelo curinga foi uma eletrizante rodada de 5-1 - a coreografia que os atores realizam no início da peça - cada vez mais e mais acelerada. As finalistas da disputa foram Amanda Del Corso e Maria Fernanda Batalha. Amanda perdeu por w.o., e assim, Maria Fernanda ficou com o curinga - escolhendo a cena 4, exatamente como o fez Amanda Del Corso no dia anterior...

Após a escolha da cena 4, a canastrete sorteou os destinos dos jogadores, propondo o seguinte jogo:

Ás - Jhennifer.
2 - Amanda.
3 - Bernardo.
4 - Maria Fernanda.
5 - Rafael.
6 - Estéfano.
7 - Francine.
9 - Luiz Gustavo.
10 - Tathiana.
Haverá uma maldição que liga os atores-amadores do grupo à cena Ás? Luiz Gustavo tirou três vezes a cena às durante os ensaios abertos no processo... e agora... é já a segunda vez que Jhennifer a tira, em duas rodadas do jogo.
(ou será que tendo entrado a apenas um mês antes da peça estrear, na verdade, a atriz-jogadora só possui essa cena feita, e tudo não passa de um jogo de cartas marcadas? hahahahah. Estou brincando).
Cenas feitas, conversas realizadas com os jogadores, votos preenchidos pela platéia....
E no jogo de hoje, Rafael, e a cena 5, foram descartados.
Restam oito jogadores em cena.
E seis rodadas de Projeto Canastra.
Quem será eliminado sábado que vem?
Até lá.
Abraços Cordiais,
Diretor-crupiê.

Balanço da rodada inicial do Projeto Canastra.


Olá, co-jogadores do público!


Aqui estou eu, Diretor-crupiê, escrevendo a vocês após a nossa rodada inicial! Agora alguns dos senhores já me conhecem ao vivo, e conhecem também os nossos atores-jogadores e todo o funcionamento do nosso Projeto Canastra, tendo inclusive já eliminado um dos nossos atores-jogadores...


Ontem tivemos um jogo formidável!


Uma rodada de estreia com cenas impactantes e público com torcidas organizadas...!


A disputa pelo curinga foi uma acirrada competição de cartas, e a srta. Amanda Pareja Del Corso acabou vencendo-a, para alegria geral de sua torcida que estava em peso no Tetaro Laboratório - Sala Alfredo Mesquita. Amanda escolheu realizar sua cena 4. E após essa escolha, o nosso sorteio pôde ser iniciado.
Ontem jogamos o seguinte jogo:
Ás, por Jhennifer Peguim.
Dois, por Rafael Souza.
Três, por Luiz Gustavo Toloza.
Quatro, por Amanda Pareja Del Corso.
Cinco, por Tathiana Bott.
Seis, por Maria Fernanda Batalha.
Sete, por Bernardo Fonseca.
Oito, por Camilo Schaden.
Nove, por Francine Souza.
Dez, por Estéfano Romani.
Após a realização das dez cenas, uma ágil votação revelou que os co-jogadores de ontem - por apenas três votos de diferença - resolveram descartar Camilo Schaden, sendo ele o primeiro eliminado da nossa peça-jogo.
A partir de hoje, Camilo Schaden se encontra do outro lado do nosso jogo, sendo ele também, um dos co-jogadores do público.
Nove atores-jogadores continuam na disputa.
Qual deles será escolhido o Ator-Canastra?
Até daqui a pouco,
Abraços Cordiais,
Diretor-crupiê.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Diretor de Projeto Canastra fala sobre o espetáculo, na véspera da estréia.


Diretor de Projeto Canastra fala sobre o espetáculo, na véspera da estréia

Por Leandro Rodrigues

Com menos de 24 horas para a estréia de Projeto Canastra, o diretor Diogo Spinelli fala sobre como concebeu o espetáculo, quais foram as influências e como surgiu a estrutura da peça-jogo. Conta também como os atores e demais artistas envolvidos colaboraram no processo de criação, formando Um Coletivo de Artistas Europeus, e da importância da interação com público nesta obra.

Spinelli – que, além de dirigir Projeto Canastra, encarna no palco a persona do Diretor-crupiê para conduzir o reality show – cursa o décimo semestre do curso de Bacharelado em Artes Cênicas, com habilitação em Direção Teatral, da Universidade de São Paulo (USP). Desde 2001, participou de diversas montagens teatrais e, em 2007, iniciou-se como diretor. Concorreu a vários prêmios na categoria, saindo vitorioso nos 16º Programa Nascente, da USP, e no Prêmio Especial de Pesquisa de Linguagem, do 14º Festival Nacional Curta Teatro de Sorocaba.

Confira a entrevista na íntegra:

Leandro Rodrigues: O “Projeto Canastra” é uma peça ousada, que foge dos tradicionais arquétipos teatrais. Como você concebeu esta idéia?

Diogo Spinelli: O projeto surge como um novo passo resultante da trajetória teatral que venho desenvolvendo. A questão do jogo em cena, da revelação do artifício, do aproveitamento do espaço de cena como um leque de possibilidades, da escolha, do perder ou ganhar, dos atores mesclados aos personagens e outros aspectos que, de uma forma ou outra, permearam a linguagem que comecei a constituir enquanto diretor desde a primeira peça que dirigi, “A Idade da Ameixa” (2007), voltam de forma mais radical em “Projeto Canastra”. Mas é sempre difícil falar como surge a idéia de um projeto específico, de onde e quando ele nasce, pois acho que os projetos são sempre devires, e somam-se à medida que são constituídos.

LR: Mas além desses conceitos, o espetáculo possui estética e estrutura muito particulares. Como a “peça-jogo” foi arquitetada?

DS: Justamente a estrutura foi a primeira coisa que surgiu do Projeto Canastra, antes mesmo de existir um texto ou elenco definido, pois é dessa forma que idealizo. Quando ainda concebia a peça, conversei com um dos meus professores da USP, Luiz Fernando Ramos, que gostou da idéia, mas que me aconselhou a inseri-la num jogo que servisse como base. Refleti sobre o assunto, mas não chegava a uma conclusão. Até que – se eu fosse místico, falaria em inspiração divina e essas coisas, mas eu não sou (risos) – sonhei com toda essa estrutura. Assim, acordei com ela pronta na cabeça, sem brincadeira! (risos) Não foi um sonho na qual eu a via de fato, mas já havia a ligação com o baralho muito bem desenvolvida, a disputa pelo coringa e tudo mais. Grande parte do que temos hoje já havia ali, naquela manhã, quando registrei no computador a primeira versão do projeto, e depois fui retrabalhando a questão.

LR: E qual é o desempenho do baralho no desenrolar da peça?

DS: O baralho tem a função de identificar ao público um imaginário que se desenvolve na estética da peça como um todo. Inicialmente, serviu de inspiração para a elaboração dos textos de Catarina São Martinho – que foram escritos a partir da simbologia das cartas do tarô – mas as coisas foram se ligando e tomando conta da inventividade de todos os outros artistas envolvidos, refletindo nos figurinos e nas artes gráficas. O baralho é um material muito estimulante, conhecido de todos, conectando a peça a um imaginário comum, que é uma das premissas de minha pesquisa teatral. Além disso, juntou-se também a metáfora acerca do nome: canastra é um adjetivo não muito lisonjeiro, utilizado para designar um estilo de atuação. Então, colocar isso como o título da peça e como prêmio do jogo, é na verdade uma brincadeira meta-teatral, um dos pontos chaves da obra.

LR: A peça contempla ainda outro jogo, o reality show, que como o baralho também permeia o imaginário comum devido a tamanha popularidade. Qual é a sua identificação em particular com esse gênero, antes, apenas televiso?

DS: Sempre gostei muito dos reality shows, excetuando, talvez, o Big Brother, que considero extremamente enfadonho. Mas principalmente os que envolvem talentos pessoais de certos profissionais dentro de uma competição, como o America's Next Top Model, Project Runway, Top Chef, Top Designer, O Aprendiz etc.

LR: Diferentemente dos reality shows, os “atores-jogadores” de Projeto Canastra não inscreveram-se previamente numa seleção. Como foi escolhido o elenco?

DS: No elenco, há pessoas com as quais eu já trabalhei ou convivi, que me despertaram simpatia e que, a princípio, demonstraram possuir energia cênica. São atores de diversas escolas e formações, proporcionando um conjunto de cenas mais diferenciado e individualizado. Por fim, necessariamente, são cinco homens e cinco mulheres que constituem o quadro dos atores-jogadores.

LR: E tanta diversidade não dificultou o entrosamento do elenco, que geralmente é formado por conexões anteriores?

DS: Não, no final das contas, essa reunião poderia ter dado errado, mas deu muito certo, e acabamos formando um grupo muito bacana, apesar de cada ator possuir uma linguagem cênica única dentro deste coletivo.

LR: Projeto Canastra é um processo colaborativo, em que cada artista envolvido emprestou seu olhar para o trabalho, de forma individual. Como se deu essa colaboração dos atores?

DS: Cada ator-jogador teve a tarefa de elaborar as suas dez cenas partindo de si próprio, de suas questões pessoais quanto ator, expondo seu teatro para dar “a cara à tapa”, com o seu modo particular de ver e fazer cada uma dessas cenas. Mesmo que filtradas pela minha direção, cada cena revela muito do seu ator-criador.

LR: E como esse processo se estende a toda a parte técnica, formada também por artistas de origens tão distintas?

DS: Os outros agentes colaborativos receberam a proposta de, partindo de uma estrutura dada, criar livremente para o projeto colocando-se como artista naquilo que lhe era responsável, independentemente dos demais fatores que compõe a peça. Cada parte dessa obra releva o criador desta parte, mesmo formando um material homogêneo observado no resultado. É assim com todos os profissionais: músicos, figurinista, designers, dramaturga, atores e, é claro, com a direção.

LR: O público de Projeto Canastra também é agente colaborativo da obra. Na verdade, podemos arriscar que, de todo o organismo da peça, é do espectador que parte a função de definir uma trajetória ao que é apresentado em toda a temporada. Como ocorre essa interação?

DS: Ela ocorre desde o início do espetáculo, quando os atores recepcionam o público que, desde então, passa a ter o controle da situação na mão, com as cédulas de votação. No final, os espectadores elegem, coletivamente, qual ator-jogador, juntamente com a cena por ele interpretada, deverá deixar aquela rodada. Os co-jogares do público ainda poderão fazer perguntas aos atores-jogadores, em eventuais situações específicas. De fato, esse coletivo de co-jogadores é quem decide o rumo da temporada.

LR: Pelo formato, como em qualquer reality show, o Projeto Canastra estende-se pela web, utilizando ferramentas como blog e Orkut para aproximar ainda mais os atores-jogadores do público. Em sua opinião, qual é a importância dessas ferramentas no contexto do espetáculo?

DS: Como tratamos de uma semi-realidade, ou ainda num ambiente em que realidade e ficção têm suas barreiras borradas, a web surge como possibilidade de expandir esse universo da peça no universo real, mesmo que virtualmente. Os espectadores já podem conhecer cada um dos atores-jogadores antes mesmo da peça começar, assim como também com o que exatamente está em jogo. Após o início, poderão ainda acompanhar e comentar o desenrolar da temporada, permanecendo o vínculo interativo com o elenco. Não se trata de apenas um meio de divulgação da peça, mas uma importante extensão desta.

LR: Na TV, costumamos ver como cenário dos reality shows desde belíssimas mansões a verdadeiros campos de batalha por sobrevivência. Onde se passa o Projeto Canastra?

DS: Se passa realmente no teatro. É uma peça que flerta com a realidade, assim, ela ocorre no tempo-espaço presente nos quais acontece a apresentação. Cada um dos atores possui, em cena, seu próprio camarim. Entre eles, uma "área de jogo" é delimitada, na qual acontecem as cenas e o jogo de fato.

LR: E por que vocês se auto-intitulam como “Um Coletivo de Artistas Europeus”?

DS: Porque consta num dos textos da peça, e também porque é irônico, presunçoso e despretensiosamente pretensioso, como a peça. Claramente, somos todos brasileiros e nos auto-intitulamos europeus como se isso automaticamente, e por si só, agregasse valor ou índice de vanguardismo ao nosso trabalho. A vanguarda pode estar bem mais perto do que você imagina. (Risos)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Elenco de Projeto Canastra é entrevistado nesta quinta (5), ao vivo na allTV

O “Projeto Canastra – peça-jogo” é o assunto do próximo programa Fala Sério, apresentado pelo jornalista Patrício Bentes. No espetáculo – que estréia no próximo sábado (8), às 21h, no Teatro CAC-ECA-USP – um ator é eliminado a cada apresentação por votação do público, como num reality show. O Fala Sério vai ao nesta quinta-feira (5), ao vivo, às 17h, pela TV web allTV (www.alltv.com.br), e conta com a participação de internautas.

O diretor Diogo Spinelli, que encarna no palco o sádico Diretor-crupiê, falará sobre a concepção da obra, estrutura e regras da peça-jogo. Acompanham ele Bernardo Fonseca, Estéfano Romani e Francine Souza, três dos dez atores-jogadores que disputam em Projeto Canastra a aprovação da platéia e o título de Ator-Canastra.

Inspirado no lúdico e competitivo universo dos reality shows, Projeto Canastra trata-se de uma peça inacabada, configurada como um processo que se constrói em conjunto com o público, do qual as escolhas exercem total interferência na composição da obra. Ao final da apresentação, cada espectador vota em qual ator-jogador deverá ser descartado, como num jogo de baralho. O escolhido pela maioria da platéia abandona o espetáculo até o final da temporada.

Projeto Canastra surge como uma maneira experimental inovadora de se obter um alto grau de performatividade do elenco e de interatividade com público. A peça-jogo é derivada da pesquisa “Cena Mutável”, realizada por Spinelli desde 2006. Explicitar o tempo presente como característica fundamental da forma teatral, utilizar o espaço da cena como campo de possibilidades recombináveis, aproveitar-se de mecanismos de acaso e situar os atores e público num plano de “imprevisibilidade controlada”, são algumas das premissas da pesquisa presentes no Projeto Canastra.

Com direção de Diogo Spinelli e dramaturgia de Catarina São Martinho, Um Coletivo de Artistas Europeus apresenta “Projeto Canastra – peça-jogo”, em cartaz na sala Alfredo Mesquita do Teatro Laboratório CAC-ECA-USP (Av. Professor Luciano Gualberto, Travessa J, nº 215, Cidade Universitária – São Paulo), de 08 a 30 de agosto, aos sábados às 21h e aos domingos às 20h30. A entrada é gratuita e os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência.

Conheça os atores-jogadores, as regras do jogo e saiba o que está acontecendo nos bastidores em http://projetocanastra.blogspot.com/ e na comunidade no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=58792558).


Serviço

PROJETO CANASTRA – PEÇA-JOGO
De 08 a 30 de agosto
Sábados às 21h e domingo às 20h30
Entrada gratuita (retirar o ingresso com uma hora de antecedência)
http://projetocanastra.blogspot.com/

Teatro Laboratório CAC-ECA-USP, sala Alfredo Mesquita
Av. Professor Luciano Gualberto, Travessa J, nº 215, Cidade Universitária – São Paulo
(11) 3091-4375 / 3091-4376
Capacidade para 125 pessoas
Estacionamento gratuito no local